segunda-feira, 22 de outubro de 2007

LÚCIA SOUSA

Especialmente para este blog, abri o baú dos poemas...
Em geral, é na noite que o pensamento voa e, ao regressar, traz as palavras com as quais desenho poemas...

Uma noite fria...
Uma alma vazia...
Um momento de calma...
Um grito da alma...
Uma dor apertada...
Uma vida marcada...
Um destino a cumprir...
Uma sombra a cobrir...
Um brilho apagado...
Um sorriso fechado...
Uma ausência de tudo...
Um fim de mundo...

… … … … … …

Sozinha e triste,
Sinto saudade...
Sei que em mim existe
Aquela verdade,
que já nem resiste.

Que falta de ti!
Como pode ser,
Se nunca te vi?
Mas em ti há poder,
E já o senti...
Como esconder?...

Que noite estrelada,
Que lua apagada,
Que falta de luz...
Nem estrelas nem nada,
Uma alma gelada,
Em forma de cruz...

Lúcia Sousa

Ver: Sol da meia noite
Nota: a CyberLetter agradece a esta nossa leitora por escolher a CyberLetter, como uma das suas preferências. Recebemos e publicámos os seus trabalhos. Bem-haja e receba as nossas saudações amigas.

PS. A CyberLetter adverte que neste espaço só se publicam poesias a 100% inéditas, depois de uma avaliação, bem como se divulgam novos lançamentos de livros.

2 comentários:

Anónimo disse...

Acham que esta espécie de poesia está ao nível deste Blog? Não misturem arte com isto.
Um poeta nas trevas

Sol da meia noite disse...

Muito obrigada pelo comentário de elevadíssimo nível.
Basta ter sido feito por alguém que se esconde no anonimato para merecer toda a minha consideração.