quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O PASSEIO DE DEUS


CONVITE - apresentação pública da obra

EDITORIAL MINERVA e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra de poesia & aforismo O PASSEIO DE DEUS (nº 1 da colecção de bolso «pequenos livros, grandes ideias») de ângelo rodrigues, a realizar no dia 20 (Sábado) de Outubro de 2007, pelas 16:30 horas em

AUDITÓRIO CARLOS PAREDES
Junta de Freguesia de Benfica
Avª Gomes Pereira, 17 – Lisboa
Acessos: Autocarros: 16C, 24, 50, 84

Coordenação da sessão e apresentação da obra e autor pelo prefaciador e “Mestre em História da Qualidade de Vida e da Boémia Contemporânea”
von Trina. Intervenção crítica de Jorge Ferro Rosa e de Fernando Baleiras (autores dos posfácios). Leitura de alguns poemas e aforismos por América Miranda e Cristina Estrompa. Momento musical por Pedro Mulder (canções).

Capa de
Miguel d’Hera, ilustrações de Diana Azevedo Batalha e fotografia do autor (contracapa) de Rodolfo Rodrigues.

Gratos pela honra da comparência
Será servido um Porto de Honra

Ângelo Rodrigues nasceu em Torres Novas em 1964. Gosta de deusas atrevidas, da Noite, do Mar, da espécie-Mulher, de boa música, de
artes-plásticas e de alguma literatura. É, como alguém já escreveu, um ser intelectualmente irrequieto e insatisfeito que procura despertar as consciências adormecidas pela rotina das ideias feitas, das convenções, dos sistemas. O seu horizonte imediato é a Alma-humana. Coloca de novo a velha e primordial questão universal: O que fazemos aqui? - Para onde vamos? - O que nos espera? (…)
É Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do
Ensino Secundário. (…)
E num dia efémero de hábitos estúpidos e terrivelmente convergentes (como no caso do trabalho), escreveu
Miguel d’Hera no seu diário-não-autorizado: Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um-criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir.
De ÂNGELO RODRIGUES ‘LITERATO’ nunca sabemos o que de bom podemos esperar, ou que surpresa nos inquietará o espírito na vertigem da degustação das suas palavras, actos monumentais, de rara dimensão poético-filosófica.
«(...) Já ninguém aguenta as merdas dos existencialistas. Deus não existe porque Sartre também não existiu. Aponta aí: deus existe e não se fala mais nisso! (...)»
Enorme responsabilidade pensar-se-ia, para o autor que já não pode publicar sem corresponder perante ele próprio a um elevado padrão de exigência e perante os leitores que na memória e expectativa de anteriores viagens, desfrutando de poderosas imagens com cor, sabor, cheiro e imaginação, irremediavelmente o avaliam por comparação. A sua presente proposta de redenção humana «O PASSEIO DE DEUS - poesia & aforismo», afigurar-se-ia assim, uma pesada ousadia para o mais experiente dos poetas, mas depois de várias leituras sérias e analíticas, concluo que para ELE-POETA-CRIADOR mais não foi que uma surpreendente e inata descida refrescante, de um qualquer rio sagrado, assobiando com profana naturalidade, talvez de eterna criança, árias enleantes que lhe terão sido confiadas por deuses antigos, guardiões da beleza e da chama da vida. Enfim, um agradável passeio. (…)
von Trina (Excerto do Prefácio)
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(…) A poesia de Ângelo Rodrigues é um convite constante à tomada de consciência dos problemas existenciais e metafísicos. Respostas espartilhadas por terrenos que se implicam no próprio título, na tentativa de se agarrar aquilo que parece escapar dos dedos. De notar que medos e obstáculos não contribuem para a libertação, só uma nova postura purifica as crenças usuais, do dogmatismo desenfreado e atrevido. Como diz o grande Filósofo, Sócrates, “a vida não examinada não é vida para um ser humano”, e cada verso esbate-se com uma tomada de consciência, a uma postura reflectida, ainda que sendo a verdade residual das emoções do poeta em causa, as formas de vida que se pautam conjugam-se pelo sentir. Aquilo que se tem no presente são as formas de sentir que em determinadas situações se tentam subverter por modos de opinar diversificados. (…)
Jorge Ferro Rosa (Excerto do Posfácio - I)
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(…) Ao lermos O Passeio de Deus, somos envolvidos nesse tirar proveito, esfomeado e sedento que acalenta a esperança que o meu anfitrião oferece no mínimo gesto da sua narrativa. A minha esperança foi alcançada da melhor maneira, com uma fausta refeição regada com deliciosos vinhos. Depois daquela entrada poética regada Da Fonte quando diz: Há quem nasça no por-aqui / para provar aos distraídos / aos confusos e aos materialmente ocupados / que a Fonte existe, / que a Fonte está em Nós. Assim, num estado de espírito caleidoscópio e multiforme, com essa magia instintiva, tão cara à antropologia, essa telepatia capaz de nos fazer participar numa comunicação sem palavras (dedução, apreensão – as não verbalizações), deparo-mo com o Poema do recomeço. A Barata. Aqui brinda-me a exclamação, o clamor… Desconheço um qualquer tratado ou ensaio / sobre a vida das baratas e é pena (!). Depois vem aquele repasto desta vez regado com uma deliciosa reserva, carnuda, macia e aveludada, este Do brilho do Tempo, tinha-me conquistado. (…)
Fernando Baleiras (Excerto do Posfácio - II)
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PS. A CyberLetter felicita este amigo pelo seu livro, desejando muitas felicidades para o respectivo lançamento bem como pela sua vida fora. Bem haja amigo!

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